Fomos conhecer a Serra da Leoa, a Cruz de Pedra em Ascurra, o Morro Azul em Timbó, as construções enxaimel em Benedito Novo e o caminhos dos Anjos em Rodeio, onde tivemos o privilégio de visitar uma vinícola em pleno funcionamento, a San Michele.
Foram várias as coincidências nessa visita ao Vale Europeu. Quando início a busca por um novo destino, faço uma pesquisa antes, e no caso da Cruz de Pedra no Vale Europeu o acaso me proporcionou várias surpresas, uma delas foi a Andréia, proprietária da fazenda onde localiza-se a fissura na rocha em forma de cruz, ser irmã de um amigo meu de infância em época dos primeiros anos de escola em Timbó.

Esse roteiro inicia-se na cidade de Timbó, a entrada é pelo acesso da Mulde Alta, uma localidade rural com aspecto característicos dos primeiros imigrantes. Estando na BR 470 próximo a Indaial, observe quando estiver passando pela empresa de lâmpadas Taschibra, tem uma ponte a 100 metros, você deve entrar na primeira via à direita.
Nos primeiros quilômetros visualiza-se as primeiras propriedades com as características do velho mundo. As casas com jardins bem arrumados e ordenados formam um conjunto com a paisagem cortada por riachos, pequenos vales e morros com tons de cor verde exuberante.
Entrando no bairro Mulde Alto há placas indicando o caminho ao Morro Azul, o visual obriga a reduzir a velocidade pois a beleza desse lugar força você registrar cada momento. Como diria meu amigo Ramon Galliani “cada curva é um Flash”.
O parque onde está o Morro Azul é público, tem uma infraestrutura completa, churrasqueiras, banheiros, um mirante e trilhas ecológicas que proporcionam a você um contato com a mata Atlântica, eu tive o privilegio de fotografar um esquilo, você poderá ver também.

Tenho o orgulho de dizer que foi na cidade de Timbó o incio da minha jornada no turismo, um dos primeiros hotéis dessa cidade foi administrado pelos meus pais na década de 70.
Uma parada obrigatória é na TaphyoKa. Fomos também conhecer o Timbó Park Hotel, onde mais uma vez lembrei de minha infância entregando jornal diariamente naquele mesmo endereço que hoje é o charmoso hotel. A linda casa e seus jardins hoje abrigam os visitantes do Vale Europeu, pura nostalgia. O lugar é exclusivo e muito aconchegante, a receptividade ficou por conta do Rogério Barboza, que me relatou como que ele conheceu o Vale Europeu, e para minha surpresa foi através das minhas publicações, outra coincidência dessa visita.

Saímos de Timbó após um delicioso café na confeitaria das Capitais, fomos a Benedito Novo, a cidade sem sinaleiras. Em Benedito Novo concentra-se um grande número de casas Enxaimel, e é onde está a unica igreja com esse estilo de construção fora da Alemanha.
Outra atração é a tirolesa e logo em seguida o caminhos dos Anjos, um pequeno paraíso construído pelo sonhador e visionário senhor Paulo Notari. Essa parada é também obrigatória nesse roteiro, uns minutos de aprendizado, esse contato dá para se ter um exemplo de como ter foco nas realizações e aos mais sábios uma oportunidade de usufruir das história de vida desse ser iluminado que é o senhor Paulo.
Saindo do Caminhos dos Anjos três quilômetros à direita outro paraíso, mais esse é para os amantes de um bom vinho, a Vinícola San Michele proporciona uma degustação dos melhores vinhos de Santa Catarina, venha sentir esses sabores.

Nos hospedamos na Pousada Nona Rosina, jantamos no restaurante Thapyoka e após o café subimos a tão falada Serra da Leoa, o mirante é um dos mais lindos do Vale, a trilha é de difícil acesso e indicada aos adeptos a caminhada e aventura, vale conhecer.
Não se aventure a fazer a trilha com os chamados “mateiros”, pois a Cruz de Pedra está localizada em uma propriedade particular, que pertence a Família Possamai. Para você saber a diferença entre o caminho oficial e o dos clandestinos é só perguntar a distância quando lhe for oferecido esse passeio. O oficial tem 4 km e o clandestino tem 8km.
Informações para ir conhecer pelo e-mail euqueroirnessa@gmail.com